Organização orientada por habilidades | O mundo do trabalho mudou drasticamente, assim como a força de trabalho e o ambiente laboral. Embora não seja um conceito novo é seguro dizer que provavelmente o trabalho permanecerá num estado constante de evolução, mesmo dada toda a conversa sobre o futuro e a necessidade de reimaginar os formatos de trabalho.
As pessoas terão de acompanhar a velocidade da tecnologia, dos negócios, dos clientes, dos líderes, das iniciativas e da multiplicidade de outras disrupções por meio de metodologias ágeis que tornem as organizações orientadas por habilidades.
Não se trata mais de transformação. Trata-se de pensar de formas novas e diferentes que nos permitirão absorver as mudanças e evoluir. Dessa vez com velocidade, escala e os conhecimentos necessários para o fazer.
A discussão sobre competências aqueceu dramaticamente nos últimos anos. Essa discussão existe pois, as competências e capacidades são fundamentais para este tipo de agilidade e novos modelos de trabalho esperados pelas empresas.
Inovação nas Organizações orientadas por habilidades
A pressão sobre as organizações para serem ágeis e inovadoras nunca foi tão importante.
Por exemplo, você conhece o termo SBOs? Muitas organizações iniciaram essa metodologia de inovação para entender como podem evoluir junto com as necessidades de mercado. As SBOs são as organizações baseadas em habilidades (skills-based organizations).
Em vez de empregos fixos e estáticos, as SBOs criam um cenário dinâmico de competências e capacidades que podem ser implementadas no TRABALHO de forma ágil à medida que ele evolui continuamente.
Na Oracle, acredita-se que ser orientado pelas competências é fundamental para desbloquear o desempenho e o potencial da força de trabalho. Além disso, o modelo leva a melhores decisões de negócios e talentos para todas as partes interessadas, incluindo RH, gestores e indivíduos.
Cultura nas Organizações orientadas por habilidade
Normalmente, as áreas empresariais funcionam da seguinte forma:
- Os trabalhadores precisam de certas habilidades para serem capazes de concluir o trabalho alinhado com sua função, projeto, resultados e crescimento.
- Os gerentes avaliam as pessoas com base em quão proficientes elas são nas habilidades necessárias para esse trabalho. Além disso, os gestores atuam para ajudar a apoiar, treinar, desenvolver e celebrar resultados e crescimento contínuo.
- RH/Talentos ajudam a acessar, apoiar, treinar, reter e recompensar talentos com base nas habilidades necessárias para que a organização tenha sucesso.
Como cada área atua?
Os trabalhadores, antes inseguros sobre o que eram capazes de fazer ou delegar, agora, na organização orientada por habilidades, acabam encontrando novas oportunidades e aprendendo e crescendo continuamente.
O mesmo vale para os gestores de pessoas e equipes. Mas, os gestores e líderes devem ir além dos empregos para satisfazer as necessidades empresariais. Isso se dá à medida que tentam resolver as demandas empresariais relativas à agilidade, o crescimento, o desgaste, a atração, a estratégia, o risco, o envolvimento, a produtividade, o ESG, a inovação e muitas outras.
E, claro, o RH tradicionalmente usava os empregos também como o centro de sua consultoria, decisões e ações de talentos. Hoje, as empresas enfrentam novos desafios como arquitetura da força de trabalho, cultura, arquitetura de cargos, experiência do trabalhador, reconhecimento, recompensas e planejamento de sucessão. Diante deles, o RH precisa de uma “central de competências” para ajudar a apoiar tudo isso.
Podemos extrapolar isso para praticamente todos os processos de talentos da organização, mas essa é a ideia. As habilidades são importantes porque nivelam o campo de atuação. Usá-las para sustentar fluxos de trabalho de talentos cria uma abordagem equitativa para contratação, promoção e desenvolvimento. Isso significa que o funcionário pode se concentrar nas competências que alguém planejou para ele, e não em seu título, escola, quando se formou, ou de onde veio ou trabalhou no passado.
Organizações orientadas por habilidades
Dado que as competências têm a meia-vida cada vez mais curta, as organizações têm de se concentrar nas habilidades de seus colaboradores. E habilidades, e não em cargos anteriores ou mesmo em anos de experiência.
Quando falamos sobre a orientação por habilidades do funcionário, as empresas devem saber como identificá-las, compreendê-las, planejá-las, aproveitá-las, desenvolvê-las e recompensá-las. Além disso, as empresas devem saber como maximizar seu impacto para CADA PARTE INTERESSADA – a organização, a Equipe de RH, gerentes e, definitivamente, para os funcionários.
Agora que você sabe por que as habilidades são importantes em alto nível, vamos resumir as preocupações básicas que as organizações têm em relação às habilidades – desde a sua detecção, o gerenciamento e a utilização de habilidades.
Como entender as necessidades de habilidade dos seus talentos?
As organizações deveriam fazer perguntas como estas, focadas em ser capazes de atender às necessidades de talentos da organização:
- Como sabemos quais habilidades precisamos agora? Para o futuro?
- Onde temos lacunas de competências?
- Como podemos garantir uma visão sempre atual das competências e capacidades?
- E isso deve ir muito além do recrutamento, para a agilidade dos trabalhadores, o planejamento de sucessão e muito mais.
Dessa forma, as empresas conseguem criar perguntas mais específicas para atingir seus objetivos. Assim, é possível fazer recomendações personalizadas para o crescimento a todas as partes interessadas, como:
- Detectar, padronizar e recomendar habilidades para os funcionários?
- Ter um local centralizado para visualizar e gerenciar habilidades e desenvolvimento?
- Fornecer recursos personalizados e baseados em IA para ajudar os funcionários a crescer?
- Enriquecer os processos de talentos por meio de sugestões de habilidades baseadas em IA?
- Gerenciar com eficácia todos os talentos em todo o ecossistema da força de trabalho?
Assim, as empresas são capazes de buscar soluções tecnológicas que possam oferecer um local centralizado para visualizar, desenvolver e gerenciar habilidades. Além disso, manter um inventário atualizado que possa ser aproveitado para tomar decisões estratégicas sobre talentos.
Ao ter uma compreensão plena e completa das competências da sua organização, as áreas podem equilibrar e gerenciar com eficácia a oferta e a demanda esperadas.
Onde e como uma organização começa a pensar em colocar habilidades e capacidades em ação em toda a empresa para impulsionar decisões importantes de negócios e talentos?
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O artigo de Chris Havrilla, Vice Presidente de Estratégia de Produto – Talent, da Oracle inspirou esse material. Veja o artigo completo aqui.